segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Baleia Azul




A baleia-azul (Balaenoptera musculus) é um Mamífero marinho. Como outras baleias, as baleias azuis usam lâminas córneas na sua cavidade bucal para filtrar seu alimento (krill) da água do mar, alimentando-se também de pequenos peixes e lulas. A baleia-azul é o maior animal alguma vez existente, podendo chegar a ter 33 metros de comprimento e mais de 180 toneladas de peso[1].

A baleia-azul possui uma pequena aleta (abertura) que é visível apenas num curto período, quando a baleia mergulha. Tal aleta pode produzir jatos de água de até nove metros altura. O seu pulmão pode conter aproximadamente cinco mil litros de ar.

É também o animal mais ruidoso do mundo. Emitem sons de baixa frequência que atingem os 188 decibéis — mais fortes que o som de um avião a jacto — que podem ser ouvidos a mais de 800 quilómetros de distância[1].
A baleia-azul é o maior animal que existe na face da Terra[2]. A maior criatura conhecida da era dos dinossauros era o seismossauro da era Mesozóica, com um peso superior a 100 toneladas e comprimento estimado de 40 metros, embora alguns cientistas afirmem que poderiam chegar a 52 metros de comprimento. Há incertezas sobre a maior baleia-azul já capturada. A maioria das informações vem de baleias-azuis mortas em águas antárticas durante a primeira metade do século XX, coletadas por baleeiros não instruídos em técnicas de coleta zoológica. As baleias mais longas já registradas foram duas fêmeas com 33,6 e 33,3 metros de comprimento, respectivamente, porém existem algumas disputas sobre a confiabilidade destas informações. A maior baleia medida por cientistas no Laboratório Americano de Pesquisas de Mamíferos Marinhos media 29,9 metros, o mesmo comprimento de um avião Boeing 737.

A cabeça de uma baleia-azul é tão grande que cinqüenta pessoas poderiam apoiar-se em sua língua. Um bebê (humano) poderia engatinhar através das principais artérias da baleia-azul e um humano adulto poderia até se arrastar pela sua aorta. Uma baleia-azul recém-nascida pesa mais que um elefante adulto e tem cerca de 7,6 metros de comprimento. Durante os seus primeiros sete meses de vida, bebês de baleia-azul tomam cerca de 380 litros de leite todo dia. Bebês de baleias-azuis ganham peso rapidamente, 91 kg a cada 24 horas. O órgão reprodutor do macho (o pênis), chega a medir 3 metros de comprimento.

Apesar de serem mamíferos, as baleias não amamentam seus filhotes pelas tetas. O leite da baleia é tão gorduroso que ela o solta na água, de onde o filhote o suga, já que água e gordura não se misturam.

Baleias azuis são difíceis de se pesar dado o seu imenso tamanho. A maioria das baleias azuis morta por baleeiros não têm o seu peso tomado como um todo, mas sim, corta-se a baleia em peças menores, que podem ser pesadas mais facilmente. Isto causa um erro na tomada do peso total da baleia, devido à perda de sangue e outros fluidos. De qualquer maneira, tomadas entre 160 a 190 toneladas foram registadas para espécimes com mais de 27 metros de comprimento. A maior baleia azul de que se tem informação é uma fêmea que pesou 176.790 kg.

População e pesca

Baleias azuis não são fáceis de se capturar, matar e estocar. A sua velocidade e poder mostram que elas não foram o alvo de baleeiros antigos que, ao invés, tinham como alvo cachalotes. Como o número dos últimos declinou, baleeiros começaram a olhar com mais cobiça a baleia-azul. Em 1864, o navio a vapor norueguês Svend Foyn foi equipado com arpões especialmente concebidos para capturar grandes baleias.

A matança de baleias-azuis espalhou-se rapidamente, e em 1925, os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão tinham se juntado à Noruega na caça às baleias-azuis, capturando e matando-as e processando-as em grandes navios-fábricas. E, em 1930, 41 navios mataram 28.325 baleias azuis. No final da segunda guerra mundial, populações de baleias azuis já eram escassas, e em 1946, as primeiras leis que restringiam o comércio de baleias foram introduzidas. Tais leis eram ineficientes devido à falta de diferenciação entre diferentes espécies. Espécies ameaçadas de extinção podiam ser igualmente caçadas com aquelas que tinham uma população relativamente abundante. Quando a caça da baleia-azul finalmente foi proibida, nos anos 60, 350 mil baleias azuis haviam sido mortas. A atual população mundial de baleias azuis é estimada entre três a quatro mil, com duas mil concentradas na costa californiana. Tal grupo representa a maior esperança num longo e gradual processo de aumento populacional da baleia-azul, que está nas listas dos animais ameaçados de extinção desde os anos 60.

Urso Panda



O panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca) é um mamífero da família dos ursídeos, endêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia (peluche), a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. Da xiong mao (大熊猫), o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. Pode ser chamado também de huaxiong (urso de faixa), maoxiong (urso felino) ou xiongmao (gato ursino). Registros históricos de 3000 anos ("O Livro de História e o Livro de Canções", a coleção mais antiga da poesia chinesa), o mencionam sob o nome de pi e pixiu. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu".


Distribuição geográfica e habitat


O panda-gigante está confinado ao centro-sul da China. Sua distribuição atual consiste em seis áreas montanhosas isoladas (Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling, e Xiaoxiangling), nas províncias de Gansu, Shaanxi e Sichuan. O território total que a espécie ocupa é de aproximadamente 30.000 km² entre 102-108,3°E (longitude) e 28,2-34,1°N (latitude), entretanto, somente 20% dessa área (5.900 km²) constitui habitat para o panda.

A espécie originalmente ocorreu em mais regiões ao leste e ao sul da China, com registros fósseis indicando sua presença até o norte de Mianmar e norte do Vietnã, ao sul, e até as proximidades de Pequim, ao norte. Até 1850, o panda era encontrado no leste de Sichuan e nas províncias de Hubei e Hunan. Em 1900, foi restrito as Montanhas Qinling e outras áreas montanhosas no limite do platô tibetano. A rápida expansão da agricultura nos principais vales contribuíram para a fragmentação

Os pandas habitam as florestas temperadas montanhosas com densos bambuzais, principalmente do gênero Sinarundinaria, entre altitudes de 1.200 a 4.100 metros acima do nível do mar. A distribuição sobrepõe-se em muito a do urso-negro-asiático (Ursus thibetanus), entretanto, eles não competem entre si, pois as necessidades ecológicas das espécies são diferentes.

Urso Panda

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mico-Leão-Dourado



Mico-Leão-Dourado
Ordem: Primates
Família: Callitrechidae
Nome popular: Mico-leão-dourado
Nome em inglês: Golden lion tamarin
Nome científico: Leontopithecus rosalia
Distribuição geográfica: Floresta tropical no sudeste do Brasil (na região do Rio de Janeiro)
Habitat: Floresta
Hábitos alimentares: Frugívoro e insetívoro
Reprodução: Gestação de 125 a 132 dias
Período de vida: Aproximadamente 15 anos
Reino: Animal
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Callitrichidae
Gênero: Leontopithecus
Espécie: rosalia
Reclassificaçã: por Lesson, 1840
Habitat
Mata Atlântica da baixada costeira do Estado do Rio de Janeiro, atualmente restrita aos municípios de Silva Jardim, Rio Bonito, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Cabo Frio, Armação dos Búzios e Saquarema.
Características da espécie
Vive em grupos familiares formados, em média, por seis indivíduos, mas pode variar desde dois até 14 indivíduos
O mico adulto pesa entre 550 a 600 gramas e mede cerca de 60 cm da cabeça até a ponta da cauda.
Não há qualquer diferença de cor de pelo ou tamanho entre o macho e a fêmea da espécie
Na natureza vivem em média, oito anos, mas podem chegar até 10 - 12 anos
Podem reproduzir uma ou duas vezes por ano (setembro a novembro – janeiro a març o), com gestação de 120 dias e normalmente produzem dois filhotes gêmeos.
Alimentam-se de frutos silvestres, insetos, pequenos vertebrados e, eventualmente, de goma de algumas árvores.
Cada grupo utiliza uma área que varia entre 50 ha a 100 ha que é defendida da entrada de outros grupos de micos.
São animais diurnos e à noite, dormem em ocos de árvores ou em emaranhados de cipós e bromélias.